Em março de 2023, o Procurador Bruno Garcia Redondo sofreu ataque midiático, com a publicação de notícia difamatória que insinuou que, em 2021, ele teria supostamente influenciado indevidamente Professores da UERJ, responsáveis por conduzir processos seletivos para bolsistas de extensão, para que aprovassem parentes de sua (futura) esposa e alguns outros conhecidos.
Dias após a publicação da notícia, a UERJ começou a apurar os supostos fatos noticiados, instaurando Processo Administrativo de Sindicância.
A Sindicância tramitou durante 06 meses. Foram colhidos aproximadamente 40 depoimentos orais, analisadas em torno de 500 folhas de documentos e conferidos mais de 70 produtos acadêmicos gerados pelos bolsistas que participaram dos Projetos de Extensão.
O Parecer final da Comissão de Sindicância da UERJ foi taxativo ao apresentar as seguintes conclusões: Bruno não conhecia os Coordenadores-Gerais, Professores que realizaram os processos seletivos; Bruno não influenciou nem participou de qualquer seleção para Projetos; os Coordenadores se responsabilizaram pelas aprovações dos bolsistas e realizaram sozinhos os processos seletivos; todos os bolsistas comprovaram seus trabalhos para os Projetos e realizaram as tarefas que lhes foram determinadas pelas Coordenações; e Bruno era solteiro na época das seleções, tendo se casado somente 18 meses depois, razão pela qual os parentes de sua futura esposa não eram seus parentes colaterais na ocasião.
A Decisão Final de arquivamento da Sindicância concluiu expressamente, que o Procurador Bruno Garcia Redondo não praticou qualquer conduta ou ato ilícito, ao contrário do insinuado na reportagem, e que, em relação aos bolsistas que trabalharam nos Projetos, não houve qualquer dano ao erário ou enriquecimento ilícito.

A notícia da inocência de Bruno, reconhecida pela UERJ e transitada em julgado no fim de 2023, não foi divulgada por nenhum dos portais, de índole duvidosa, que haviam (re)postado a notícia difamatória, adeptos da ideia de que “notícia boa não vende”.
Bruno Garcia Redondo é referência no meio jurídico do Estado do RJ. É Procurador da UERJ concursado desde 2012, Professor de Direito da PUC-Rio e UFRJ desde 2008 (ingressou com 25 anos), tem Doutorado, Mestrado, 05 Pós-Graduações, é autor de diversos livros e artigos científicos (lançou seu 1º livro com 24 anos) e advogado.
Essa brilhante trajetória profissional e acadêmica, construída durante décadas de dedicação e esforço, sofreu um ataque midiático irresponsável em 2023, cuja acusação enviesada foi totalmente rejeitada em Processo Administrativo conduzido por prestigiada Universidade.
A grande mídia tem um poder enorme de enterrar reputações, mas infelizmente não parece se preocupar em limpar o nome e reconstruir a honra e imagem das pessoas indevidamente acusadas. Atualmente parece que vale tudo pelo “clickbait”. A notícia não tem valor por sua qualidade e veracidade, mas pelo quanto ela repercute. Para gerar engajamento, quanto mais bizarra, melhor. E depois, que cada prejudicado corra atrás de seus danos.