Assim como aponta Rodrigo Kalinovski, CEO do Grupo RKO Alimentos, a pecuária é uma das atividades econômicas mais antigas e importantes do Brasil, desempenhando um papel crucial na economia e na cultura do país. Ao longo dos anos, as técnicas de criação de gado evoluíram significativamente, impulsionadas por avanços tecnológicos, mudanças nas demandas do mercado e preocupações ambientais.
Este artigo explora essa evolução, destacando as principais inovações e desafios enfrentados pelo setor pecuário brasileiro. Veja mais!
Quais foram as principais inovações nas técnicas de manejo do gado?
Nas últimas décadas, o manejo do gado no Brasil passou por uma transformação notável. Tradicionalmente, a criação de gado era extensiva, com animais pastando livremente em grandes áreas. No entanto, para o CEO do Grupo RKO Alimentos, Rodrigo Kalinovski, a introdução de técnicas de manejo intensivo, como o pastejo rotacionado, permitiu uma utilização mais eficiente das pastagens. Essa técnica envolve dividir a área de pastagem em seções menores e mover o gado entre elas, permitindo que a vegetação se recupere e melhorando a qualidade do pasto.
Além disso, a suplementação alimentar tornou-se uma prática comum, com o uso de rações balanceadas que garantem uma nutrição adequada para o gado. Isso não só melhora a saúde e o crescimento dos animais, mas também aumenta a produtividade e a qualidade da carne e do leite. Essas inovações no manejo têm sido fundamentais para atender à crescente demanda por produtos pecuários de alta qualidade. Nesse cenário, o Grupo RKO Alimentos se destaca ao oferecer a compra e venda de produtos diversos no mercado, contando com produtos para exportação.
Como a tecnologia tem impactado a criação de gado no Brasil?
A tecnologia tem desempenhado um papel vital na modernização da pecuária brasileira. Ferramentas como sistemas de gestão informatizados permitem que os pecuaristas monitorem a saúde, o crescimento e a reprodução dos animais de forma mais eficaz. De acordo com Rodrigo Kalinovski, empresário do Grupo RKO Alimentos, as tecnologias de identificação eletrônica, como chips e sensores, ajudam a rastrear o bem-estar dos animais e a detectar precocemente problemas de saúde, melhorando o manejo e reduzindo perdas.
A biotecnologia também trouxe avanços significativos, especialmente nas áreas de reprodução e genética. Técnicas como a inseminação artificial e a transferência de embriões permitem a melhoria genética dos rebanhos, resultando em animais mais produtivos e resistentes a doenças. Esses avanços não apenas aumentam a eficiência da produção, mas também contribuem para a sustentabilidade, ao otimizar o uso de recursos naturais.
Quais são os desafios e oportunidades para a sustentabilidade na pecuária?
A sustentabilidade é um dos principais desafios enfrentados pela pecuária moderna. A pressão para aumentar a produção sem expandir as áreas de pastagem tem levado à adoção de práticas mais sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Esse sistema promove a recuperação de áreas degradadas e a redução das emissões de gases de efeito estufa, equilibrando produção e conservação ambiental.
No entanto, a implementação de práticas sustentáveis ainda enfrenta barreiras, como a resistência cultural e a falta de acesso a tecnologias por pequenos produtores. Para superar esses desafios, é essencial investir em educação e capacitação, além de políticas públicas que incentivem a adoção de práticas sustentáveis. A sustentabilidade na pecuária não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade de agregar valor aos produtos e atender a um mercado global cada vez mais exigente.
Conclusão
A evolução das técnicas de criação de gado no Brasil reflete um setor em constante adaptação às demandas econômicas, tecnológicas e ambientais. Segundo Rodrigo Kalinovski, as inovações no manejo, na tecnologia e na sustentabilidade têm potencializado a eficiência e a competitividade da pecuária brasileira no cenário global. No entanto, para garantir um futuro próspero e sustentável, é crucial continuar investindo em pesquisa, inovação e políticas que promovam práticas responsáveis e inclusivas. Dessa forma, a pecuária brasileira poderá continuar a crescer de maneira sustentável, beneficiando produtores, consumidores e o meio ambiente.